A Usiminas considera inevitáveis as demissões previstas com o encerramento de sua produção na usina de Cubatão (SP) e mesmo um eventual socorro pelo governo ao setor, com elevação de impostos para importação de aço, por exemplo, não resolveria os problemas da empresa, disse ontem em depoimento à CPI do BNDES, o presidente da companhia, Rômel Erwin de Souza.
O executivo afirmou que o "grande problema da Usiminas" é a necessidade de resultados positivos, após sucessivas perdas, e, em sua avaliação, a queda na competitividade da empresa não decorreu de falta de investimentos, mas de adversidades resultantes da crise econômica e dificuldades na indústria brasileira do aço. "Temos que nos adequar ao tamanho do mercado de aço brasileiro, e a única alternativa que temos é reduzir ou parar temporariamente", afirmou o executivo, admitindo a possibilidade de retomada de produção em um cenário mais favorável.
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