"Foi um crime", concluiu o relator da Comissão Extraordinária das Barragens, deputado Rogério Correia (PT-MG), ao apresentar o relatório final do grupo de trabalho criado para analisar as causas do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, e as consequências do maior desastre ambiental do Brasil. O texto foi lido na manhã desta quinta-feira (30), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. São propostos dois projetos de leis com a justificativa de tornar mais rigorosa a fiscalização da atividade de mineração no estado.
O documento afirma que, além das responsabilidades administrativa e civil, houve responsabilidade criminal da Samarco e das controladoras Vale e BHP na tragédia. "O principal responsável são as empresas e não só a Samarco. É a Vale e a BHP. Elas sabiam que havia este risco, trinca, fenômenos palpáveis, para que pudesssem evitar o que aconteceu", disse o deputado.
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